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11/02/2018 às 05h57min - Atualizada em 11/02/2018 às 05h57min

Magia dos desfiles do Rio de Janeiro

Escolas de Samba do Grupo Especial dão show não só para quem está na Sapucaí mas também para quem assiste em casa

ADREANA OLIVEIRA | EDITORA
Registro do último ensaio da Beija-Flor antes do desfile que ela encerra na segunda-feira / Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação

As 13 escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro desfilam na tradicional Marquês de Sapucaí a partir desta noite, com transmissão ao vivo pela Globo. Serão sete desfiles hoje e seis amanhã. Considerado um dos grandes espetáculos mundiais, o desfile na Sapucaí atrai um grande número de turistas à Cidade Maravilhosa mas também desperta o interesse de quem aprecia a plasticidade dos desfiles pela televisão.

Se por lá os preços dos ingressos variam de R$ 190 (cadeiras) a camarotes que custam até R$ 78 mil, é preciso pouco para acompanhar os desfiles do conforto do lar.

A reportagem do Diário de Uberlândia conheceu a dona Sebastiana Maria Diniz, 64 anos, cuidadora de idosos aposentada que acompanha todos os desfiles pela TV e tem um carinho especial pela Beija-Flor de Nilópolis e apreço pela Viradouro e Grande Rio.

“Gosto de ver os adereços, ver a bateria da qual sou muito fã e claro, os carros alegóricos. Mas o principal são os sambas-enredo que falam de política a cultura. Presto atenção em tudo. A Beija-Flor é uma escola antiga que traz tudo muito bem arrumado”, afirmou ela que acompanha os desfiles desde os anos 80.

Sebastiana conta que cresceu em uma família muito sistemática e o pai não gostava de Carnaval de jeito nenhum. Mesmo assim, ela manteve esse carinho e desfilou em escolas de samba de Uberlândia e Uberaba. “Cada um tem um gosto e isso deve ser respeitado. Gosto das escolas, esse ano em Uberlândia não tem desfile de novo, ficarei sem ver a minha Tabajara na avenida, é triste isso”, afirmou.

Para ela o Carnaval é uma tradição que acabou também caindo no gosto de seus irmãos. “Eles participavam da bateria e comissão de frente”, contou.

Sebastiana entende que o fazer Carnaval é muito trabalhoso e não deixa de movimentar a economia e ajuda as comunidades envolvidas. Quando esteve em um desfile no Rio, pessoalmente, não gsotou muito da experiência. “Fui, matei minha vontade mas é muito tumulto. Prefiro acompanhar tudinho de casa. Porém, foi bonito ver tanta gente simples, moradores de rua até que ficam bonitos, se divertem e até desfilam nas escolas. Depois, voltam para a dura realidade”, recorda.

Virar a noite acompanhando os desfiles não é nada comparado ao trabalho que até seis anos atrás ela ainda tinha para arrumar a própria fantasia. “Eu saia na ala das Baianas e para sair bonita era preciso muito empenho”, comentou.

Para manter o clima, ela mesma fez uma máscara para atualizar a foto no Facebook. “Quando os desfiles começam me ajeito no meu quarto. Meu genro me deu uma TV maravilhosa e tem dias que só rurmo às 8h da manhã. Durmo de dia e vejo o Carnaval na madrugada”, contou ela que também não perde a apuração.

Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro

HOJE (11)
21h15 - Império Serrano
22h20 - São Clemente
23h25 - Unidos de Vila Isabel
00h30 - Paraíso do Tuiuti
1h35 - Acadêmicos do Grande Rio
2h40 - Mangueira
3h45 - Mocidade Independente de Padre Miguel
 
AMANHÃ (12)
21h15 - Unidos da Tijuca
22h20 - Portela
23h25 - União da Ilha
00h30 - Salgueiro
1h35 - Imperatriz Leopoldinense
2h40 - Beija-Flor de Nilópolis
 
DESFILE DAS CAMPEÃS DO RIO DE JANEIRO
17 DE FEVEREIRO (SÁBADO)
22h - 6ª colocada
23h05 - 5ª colocada
00h10 - 4ª colocada
1h15 - 3ª colocada
2h20 - vice-campeã
3h35 – campeã
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