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09/01/2018 às 16h25min - Atualizada em 09/01/2018 às 16h25min

Alegria e música dão o tom da animação 'Viva'

História do menino mexicano Miguel está em cartaz nas salas da cidade

ADREANA OLIVEIRA | EDITORA
Caminhos de Héctor e Miguel se cruzam e revelam surpresa em “Viva: a vida é uma festa” / Foto: Divulgação

“Meu coração parece que vai sair do meu peito... obrigada a toda equipe de ‘Coco’ que trabalhou nos últimos seis anos dessa produção, à Pixar e à Disney por nos permitir contar esta história tão especial e nos empoderar para que pudéssemos contá-la com o respeito e a dignidade que ela merece... e este filme não existiria sem o incrível povo mexicano e sua bela tradição do Dia dos Mortos”. Esses são trechos do discurso de Lee Unkrich, diretor de “Coco”, que no Brasil é exibido nos cinemas com o título “Viva – A vida é uma festa” e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Animação no último domingo em Los Angeles.

Com co-direção de Adrian Molina o filme é de encher os olhos – e os ouvidos – não só das crianças, mas também dos adultos que têm lotado as salas de cinema em todo o país para conferir mais essa produção Pixar/Disney. O longa conta a história de Miguel, um menino apaixonado por música que enfrenta a resistência da família, que faz de tudo para que ele siga a tradição da família na sapataria ao perceber que ele anda voltado demais para o violão e as canções.

Aos poucos o espectador é apresentado aos personagens e descobre o porquê da aversão da família de Miguel à música. Mas para isso ele precisa se aventurar na Terra dos Mortos, onde vai parar ao tentar resgatar o violão de Ernesto De La Cruz, que acredita ser o seu tataravô em pleno Dia dos Mortos que no México é celebrado com festa e muitas cores para honrar a memória daqueles que já se foram. Em tempo, Coco é o nome da tataravó de Miguel.

Do outro lado Miguel encontra familiares que só conhecia por fotos e encontra o simpático e atrapalhado Héctor que tenta, sem sucesso, visitar o mundo dos vivos no período que tradicionalmente se estende entre 31 de outubro e 2 de novembro.

“Viva” faz refletir sobre a importância de lembrar com carinho daqueles que já se foram e mostra a importância da família. Surpresas aguardam Miguel que se não voltar ao mundo dos vivos antes do fim das celebrações pode ficar preso na Terra dos Mortos para sempre.

Héctor o ajuda a encontrar Ernesto, que tornou-se a maior celebridades do lado de lá, que recebe seu tataraneto como um príncipe. A partir daí, uma reviravolta muda tudo.

O filme é rico em cores, detalhes e conteúdo. Emociona, faz rir e atinge a cada faixa etária de forma diferente. A plateia que assistiu à mesma sessão que a reportagem, no início da tarde de uma sexta-feira, era composta por crianças, adultos, famílias e casais que saíram satisfeitos da sessão.

“Viva” está entre as 26 animações que aguardam as cinco vagas para a categoria no Oscar, em março. Os indicados serão anunciados no dia 23.

SERVIÇO

O QUE: Filme “Viva – A vida é uma festa”
DIREÇÃO: Lee Unkrich e Adrian Molina
CLASSIFICAÇÃO: livre
DURAÇÃO: 105 minutos
ONDE ASSISTIR EM UBERLÂNDIA: Cinépolis: Versão dublada na sala 2 às 14h e às 16h30; sala 4 às 13h15, 16h, 18h30 e às 21h10; sala 8 às 12h20, 14h30, 17h e às 19h40. Cinemark: Cópia dublada na sala 5 às 13h, 15h30, 18h e às 20h30.
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