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20/10/2017 às 18h59min - Atualizada em 20/10/2017 às 18h59min

Explosões de caixas caem 36,5% em 2017 no estado

Foram 120 ocorrências registradas neste ano, boa parte no interior

AGÊNCIA MINAS | BELO HORIZONTE
Superintendência da Caixa em Uberlândia foi alvo de ataque a uma central de autoatendimento em setembro passado / Foto: PMMG/Divulgação

 

Entre janeiro e setembro de 2017, Minas Gerais registrou 120 explosões de caixas eletrônicos, de acordo com comandante geral da Polícia Militar (PM), Coronel Helbert Figueiró de Lourdes. Esse número representa uma queda de 36,5% em relação aos 9 primeiros meses de 2016.

Ainda de acordo com o comando geral da Polícia Militar, entre 12 de junho a 12 de setembro deste ano, pelo menos 50 pessoas diretamente envolvidas com explosões de caixas foram apreendidas em Minas Gerais.

O Diário do Comércio solicitou à PM os dados referentes à Uberlândia, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. O último caso de explosão a caixa eletrônico noticiado na cidade aconteceu no dia 9 deste mês.

Na ocorrência, criminosos explodiram equipamentos em uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, na Avenida Fernando Vilela, no bairro Martins. Após as explosões, os bandidos fugiram. Não foram informados quantos equipamentos ficaram danificados e os prejuízos gerados à agência. 

 

ACORDO

Visando a repressão e prevenção aos ataques de caixas eletrônicos e crimes correlatos em bancos em Minas Gerais, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre oito instituições do estado.

O documento amarra ações integradas e define papéis e medidas a serem cumpridas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público, Secretaria de Administração Prisional (Seap), Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar.

O detalhamento do documento é sigiloso, por conter questões de segurança, como medidas a serem adotadas que podem contribuir com a apuração e consequente prisão de envolvidos, forma do fluxo de informações de inteligência, medidas preliminares de prevenção que serão adotadas nas cidades, dentre outros.

A formatação do acordo, entretanto, dará perenidade ao trabalho focado e voltado para o combate a essa especificidade de crime que afeta, hoje, principalmente o interior de Minas Gerais.

“O crime de explosão de caixa eletrônico traz consequências que extrapolam a questão da segurança. Há impactos sociais e econômicos para cidades, muitas vezes pequenas, que dependem daquele terminal que foi alvo de ataque. Nosso foco é sempre reduzir os números, trabalhar cada vez mais para minimizar o impacto para o cidadão.  Se temos uma ou 120 ocorrências, nosso esforço será o mesmo”, explicou o secretário de Segurança Pública Sérgio Menezes.


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