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11/10/2017 às 05h01min - Atualizada em 11/10/2017 às 05h01min

Estado libera R$ 804 mil para obras do Parque Aquático

Prefeitura de Uberlândia espera retomar os trabalhos ainda neste ano

VINÍCIUS LEMOS | REPÓRTER
Parque aquático começou a ser contruído em 2008 e teve a primeira interrupção em 2011 / Foto: Vinícius Lemos

 

Com a liberação de cerca de R$ 804 mil pelo Governo de Minas Gerais, a Prefeitura de Uberlândia espera retomar as obras do Parque Aquático, no complexo do Parque do Sabiá, ainda em 2017. Ainda não existe uma data determinada, de acordo com o Município, e a empresa que irá retomar a construção também não foi definida, contudo o processo dependeria mais da rediscussão do contrato com a União.

O montante liberado pela Secretaria de Esportes é a contrapartida estadual para a construção do Parque Aquático, que ainda tem recursos do Governo Federal e teve a doação de um terreno por parte do Município. O convênio foi firmado na segunda administração do prefeito Odelmo Leão. O valor original da obra era de R$ 5,9 milhões, em 2008, mas estima-se que a Prefeitura terá que aportar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões a mais para que a execução do projeto aconteça. Até agora foram gastos R$ 2,6 milhões, incluindo parte da arquibancada, vestiários e piscina, além da compra de equipamentos, como filtros, o que equivale de 50% a 60% do projeto inicial. 

Segundo resposta a um requerimento feito pelo deputado estadual Elismar Prado (PDT), desde 31 de julho o dinheiro está disponível para a Prefeitura. O diretor de Contratos e Convênios do Município, Humberto Resende, contou que apenas recentemente houve uma reunião com o Ministério do Esporte e a Caixa sobre a garantia de repasse de valores federais. “A União faz o repasse conforme medição, e esperamos que seja repassado com a evolução da obra. Agora depende apenas do aditamento do contrato para que haja uma posição federal para reinício da obra sem interrupção. O que deve ser rápido”, disse.

 

MAIS 18 MESES

Com a retomada, a expectativa é que o Parque esteja pronto em 18 meses. A primeira etapa de construção do Parque Aquático começou em 2008 e foi interrompida, pela primeira vez, em 2011, por desistência da primeira empresa, que alegou falta de repasses. Ainda naquele ano, outra construtora foi chamada. As obras prosseguiram e foram paralisadas novamente por falta de repasses, em setembro de 2013. Em junho de 2014 houve reuniões para que as obras fossem retomadas, mas o projeto não teve sequência.

 

TEMPO

Deterioração pode fazer valores aumentarem

A Prefeitura ainda analisa o quanto a obra do Parque Aquático de Uberlândia foi deteriorada por conta de mais de quatro anos de paralisação dos trabalhos no local. Instalações, concreto e ferragem, além de equipamentos, como nove filtros para a piscina, passarão por vistoria para saber o que vai necessitar de novas compras ou reparos. Dessa forma, o orçamento de até R$ 2 milhões que o Município estima ter que gastar dos próprios cofres poderá subir para finalizar a construção. “Esse processo poderá demandar uma nova licitação. Achamos que todos os equipamentos poderão ser usados, mas precisarão de manutenção”, afirmou o diretor de Contratos e Convênios do Município, Humberto Resende.

Em agosto, a reportagem do Diário vistoriou a obra paralisada em companhia do engenheiro civil Rodrigo Gustavo Delalibera que, em análise visual, apontou problemas como a exposição e oxidação das barras de aço que compõem as armaduras. “Para as estruturas de concreto armado isso é muito danoso”, disse à época. No geral, ele afirmou que a estrutura está bem preservada, mas o ideal é verificar por meio de testes laboratoriais se houve algum dano antes de retomar as obras por conta da exposição ao tempo sem finalização ou manutenção.


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