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20/09/2017 às 05h06min - Atualizada em 20/09/2017 às 05h06min

Idoso atacado por abelhas segue internado

Insetos atacaram pessoas que passavam pela praça Clarimundo Carneiro na segunda-feira

WALACE TORRES | EDITOR
Parte das abelhas foi exterminada; outras ainda sobrevoavam o prédio do Museu Municipal / Foto: Walace Torres

 

Um homem de 60 anos de idade continua internado sob observação médica na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Martins, vítima de ataque de abelhas ocorrido na última segunda-feira (18) na praça Clarimundo Carneiro, setor central de Uberlândia. Outras três pessoas que também receberam atendimento médico na unidade foram medicadas e liberadas no mesmo dia. A Secretaria de Saúde não deu detalhes do paciente, mas informou que ele estava recebendo os cuidados da equipe médica. As picadas foram principalmente no rosto e pescoço.

Populares disseram que o homem chegou a ficar caído na praça gritando por socorro enquanto era atacado pelo enxame. Algumas pessoas tentaram socorrê-lo, mas também foram picadas e tiveram que recuar.

Ontem à tarde, um dia depois do ocorrido, ainda era possível avistar uma pequena quantidade de abelhas sobrevoando uma das colunas do Museu Municipal, na praça Clarimundo Carneiro, onde ocorreu o ataque no fim da manhã de segunda. Também ontem pela manhã, o museu voltou a funcionar normalmente depois de ficar interditado toda a tarde de segunda-feira.

O ataque teria começado após a queda de parte de uma caixa de abelhas formada em uma das colunas externas do Museu Municipal. Vários populares que passavam pela praça foram picados. No interior do museu havia dez pessoas no momento, entre funcionários e visitantes, inclusive uma gestante. Pelo menos quatro foram picadas. “Mas foram poucas picadas, sem nenhuma complicação”, disse a diretora do museu, Thais Tormin, que foi picada no pescoço e no braço. Ela conta que ao perceber a presença do enxame, os funcionários fecharam as portas e janelas. O Corpo de Bombeiros foi chamado e isolou toda a praça. Algumas pessoas que apresentavam maior risco tiveram que vestir roupões usados em captura de abelhas e até roupas de combate a incêndio para deixar o prédio. Outras se enrolaram em lençóis para serem conduzidas até um local seguro.

O taxista Vandir Nolasco Martins disse que foram momentos de tensão e muita correria. “Saiu gente correndo para todo lado. Muita gente foi picada”, disse. Ele mesmo correu para o veículo, estacionado ao lado da praça, e trancou portas e janelas. “Mesmo assim, uma abelha conseguiu entrar. Eu peguei um vidro de álcool e joguei nela. Ela caiu e morreu”, contou Vandir, que em 32 anos de serviços na praça disse que foi a segunda vez que presenciou ataque de abelhas no local. A primeira vez aconteceu há cerca de três anos. O taxista contou ainda que as primeiras picadas foram registradas no domingo, durante a concentração da Parada LGBT na praça Clarimundo Carneiro. A suspeita é que o som proveniente dos veículos utilizados pela organização do evento tenha irritado o enxame. Segundo especialistas, barulho e calor deixam as abelhas alvoroçadas.

Um apicultor foi chamado para capturar o enxame na noite de segunda-feira. Boa parte foi exterminada.


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