Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90
22/08/2017 às 05h32min - Atualizada em 22/08/2017 às 05h32min

Jazz dá o tom para uma noite solidária

Shows no Teatro Municipal, amanhã, têm renda revertida para os trabalhos beneficentes da Casa Santa Gemma

ADREANA OLIVEIRA | EDITORA
Arnaldo Terra é uma das atrações do “Jazz Solidário” / Foto: Divulgação

 

Acontece amanhã, no Teatro Municipal de Uberlândia, 7ª edição do “Jazz Solidário”. O evento beneficente reúne músicos de Uberlândia que doaram seus cachês para a Casa Santa Gemma, que acolhe moradores de rua e conta com a ajuda de doações para se manter.

Um dos organizadores do evento, Jack Albernaz, também saxofonista que toca nesta noite, conta que a renda adquirida com a venda de ingressos ajuda muito a instituição. “Além de ajudar o próximo, as pessoas ainda assistirão a talentosos músicos da cidade que gentilmente doam seu trabalho para esta causa”, diz Jack.

Além do jazz, outros estilos também são contemplados, como a world music da Munay Kawsay, a MPB de Diego Caaoby e o blues do Black Jack 21. Um dos artistas confirmados da noite é Arnaldo Terra.

Natural de Belo Horizonte, mas radicado em Uberlândia há mais de 30 anos, o músico tem também mais de três décadas de carreira e afirma que desenvolveu seu próprio estilo. “Sou autodidata no violão, estudei bastante e fico orgulhoso de ter conseguido minha identidade. Criei o samba blues que vocês poderão conferir no show de amanhã, além, claro, de um pouco de MPB”, conta o músico.

Arnaldo foi apelidado pelo apresentador Jô Soares de Arnaldo “Fera” quando o apresentador o viu tocar em seu programa. Para o músico, participar de ações sociais como o “Jazz Solidário” é uma forma de conquistar mais público e fazer algo por uma causa nobre. “Conheço o trabalho deles e também de outras instituições. Os shows beneficentes podem nos levar a um público que ainda não conhecia nossa música, o que é sempre algo positivo”, disse.

Arnaldo atua também como professor e afirma que consegue fazer um aluno seu aprender violão sem ter um instrumento. “É algo bem interessante, pode apostar”, finaliza.

A lista de artistas que participam do “Jazz Solidário” ainda pode aumentar até amanhã com novas confirmações.


Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Diário de Uberlândia | jornal impresso e online Publicidade 1140x90