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02/06/2017 às 05h03min - Atualizada em 02/06/2017 às 05h03min

Vara de Execução Penal está 100% informatizada

WALACE TORRES | EDITOR
Processos já não acumulam mais em cima das mesas da Vara de Execução Penal / Foto: Divulgação

 

A pilha de processos em cima das mesas da Vara de Execução Penal de Uberlândia já é coisa do passado. Com 100% dos cerca de quatro mil processos em andamento já digitalizados, foi celebrado oficialmente ontem o término da implantação do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) na comarca. Uberlândia é uma das 20 comarcas que já trabalham com os processos informatizados e a segunda que tem a implantação do sistema concluído.

“Isso facilita muito, porque nós temos um controle maior do andamento do processo, sobre prazos de benefícios, localização do processo. Hoje o processo vai e retorna do Ministério Público com um simples click no computador”, disse o presidente do foro da Comarca de Uberlândia e titular da Vara de Execução Penal, juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro.

O evento foi realizado no Fórum Abelardo Penna, com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Herbert José Almeida Carneiro, entre outras autoridades.

O sistema elimina os autos físicos e automatiza tarefas como o cálculo da pena e a emissão de alertas para notificar que o sentenciado já tem direito a benefícios como comutação de pena, livramento condicional, indulto e progressão de regime. O controle do abatimento de dias da pena por meio de trabalho e estudo, por exemplo, fica mais preciso e ágil. É possível, além disso, gerar relatórios e analisar o acervo processual.

 

NOVO FÓRUM

A nova sede do Fórum de Uberlândia deve ser inaugurada até o início de outubro, conforme apontou o presidente do TJMG, durante visita à cidade. Segundo o desembargador Herbert Carneiro, o novo prédio irá abrigar todas as varas da comarca, com possibilidade de expansão no decorrer do tempo para receber até 46 varas. Com relação à destinação do prédio antigo, ele disse que caberá ao Estado tomar a decisão.

O prédio tem nove pavimentos numa área construída de 22 mil metros quadrados. A obra, que custou cerca de R$ 30 milhões, teve início em 2011, ficou paralisada por algum tempo em função da desistência da empreiteira, e foi retomada em 2015 após nova licitação.


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