Desaparecida desde o último sábado (29), a jovem Jhennifer Batista dos Santos, de 24 anos, foi encontrada morta na manhã de ontem. O corpo estava boiando em um córrego, às margens de uma estrada de terra no bairro Chácaras Douradinho, zona oeste de Uberlândia, e foi visto por pessoas que passavam pelo local. Devido ao estado avançado de decomposição em que o corpo estava, a perícia não conseguiu confirmar no local qual a possível causa da morte.
Segundo um boletim de ocorrência registrado por uma testemunha no dia do desaparecimento, Jhennifer teria sido vista por essa pessoa sendo colocada à força dentro de um carro na Avenida Aldo Borges Leão, no bairro Canaã, também na zona oeste. Porém, ainda conforme registrado nesse boletim, a testemunha só informou a polícia sobre o fato horas depois, por, na hora, ter achado que se tratava de uma briga entre casal.
Desde então, a Polícia Civil trabalhava para encontrar a jovem e os suspeitos do possível sequestro.
Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Civil (PC) informou que o delegado Luiz Fernando Oliveira Lançoni é o responsável pelo caso. Ainda de acordo com a PC, o delegado já ouviu várias pessoas e confirmou ter comparecido no local onde o corpo foi encontrado. Familiares e a namorada da vítima também foram ao local.
A PC disse ainda que, “por hora, torna-se prejudicado apontar se foi estupro conjugado com homicídio ou somente homicídio, pois a perícia ainda está realizando seus trabalhos. A equipe da Polícia Civil está realizando investigações com a intenção de chegar ao autor ou autores desse crime”.
Em conversa com a reportagem do Diário do Comércio, Willian Vicente da Silva, irmão da vítima, disse que a família está em choque e espera justiça. “Não entendemos até agora o que aconteceu, temos poucas informações. Minha irmã era uma pessoa ótima, tinha amizade com todo mundo. Queremos agora que a polícia se esforce um pouco mais e consiga achar os culpados”, afirmou Silva.
Até o fechamento desta edição, o corpo de Jhennifer ainda não tinha sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) e não havia informações sobre sepultamento.