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20/07/2017 às 17h34min - Atualizada em 20/07/2017 às 17h34min

Jornal de papel

ROSALVO MIRANDA NETTO* | LEITOR DO DIÁRIO

O Jornal escrito no papel proporciona leitura amena, reflexiva e de fácil memorização e consulta. A história da escrita percorreu alongadas efemérides até se materializar no papel.

Os habitantes das cavernas, em tempos de outrora, escreviam suas mensagens nos paredões de pedra, era a escrita pictórica. Com a evolução passou-se a escrever em placas de argila, na época bíblica de Moisés. No Egito e na Pérsia adotou-se para a escrita a pele de carneiro ou o pergaminho.

O papel foi descoberto na China. No Egito usava-se o colmo do papiro para a fabricação do papel. Nas Escolas Rurais de antigamente usava-se para escrever a lousa, que era uma lâmina de pedra ardósia emoldurada em madeira e substituía o caderno. O lápis era feito da mesma pedra.

Hoje, tenta-se a mídia para divulgação do jornal. A leitura do jornal eletrônico é cansativa e prejudicial à saúde dos olhos. Pois essa leitura afeta a retina e o cristalino tornando o olho seco. Ademais pode comprometer o córtex, ocasionando síndrome do pensamento acelerado. O jornal de papel oferece leitura salutar, pois o jornal é orgânico e de fácil manuseio e memorização. O papel já foi árvore e tem vida. Mesmo após lido o jornal tem serventia. Encontrado na calçada é aproveitado pelo morador de rua para aquecê-lo deitado sobre o chão orvalhado pelo sereno da madrugada.

(*) Advogado

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