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30/08/2020 às 09h30min - Atualizada em 30/08/2020 às 09h30min

Privilégio que vem de berço

ÉRICA MESQUITA

Inicio meu breve texto com o significado dessa palavra privilégio, substantivo masculino, que é: direito, vantagem, prerrogativa, válidos apenas para um indivíduo ou um grupo, em detrimento da maioria; apanágio, regalia. Estava eu, em meus devaneios, e a palavra privilégio veio a minha cabeça, fiz questão de recorrer ao dicionário, pois gostaria muito de escrever um texto sobre essa palavra.

Concordo e aceito plenamente esse conceito da palavra. Mas para mim o significado vai mais além, nas minhas concepções psicologias, fisiológicas, humanas e religiosas encontro tantos conceitos a mais que não daria conta de descrever todos aqui, mas resolvi trazer à tona o que me vem em mente.

A cada ano que passa sinto que fomos privilegiados de berço, nascemos em uma família onde o mais importante são as pessoas, os valores, as origens e principalmente a essência e diante de tudo isso tivemos o privilégio de sermos filhos de Maria e José.

Maria, que nos ensinou com muita convicção o que é conquistar o mundo. Mulher de garra, a mais forte e determinada que conheço.

Nos ensina todos os dias que com disposição, determinação e fé, nada pode ser impossível. Preguiça, não nunca passou perto dela e com seu jeito decidido e determinado vai conquistando tudo que sempre quis e quer, mesmo quando ninguém a apoia.

Ah!!! Maria, que privilegiados somos nós de tê-la como mãe. Força e atitude sempre foi  o lema de vida que ela nos ensinou com tanta maestria.

E do José, vulgo Tata, o que dizer desse homem? Humilde e sábio homem, nos ensina nas entrelinhas... a escutar a voz de Deus pelos pensamentos que temos, e atitudes que tomamos, aquela vozinha do nosso inconsciente que fala conosco sempre na hora da alegria e dos apuros. A todo tempo nos ensina sobre plantar e colher, e quando digo sobre plantar e colher, estou dizendo das colheitas profundas de ensinamentos diários. Sempre ele para aquietar o coração efervescente de Maria, que por muitas vezes em sua alma inquieta, como a minha, precisou de calmaria.

Calma, paciência, plenitude e dar tempo ao tempo é o lema de vida dele e que ele nos ensina a todo momento.

Hoje estou aqui para homenagear esses dois. No último 17 de agosto de 2020 foi aniversário dele, e queria dizer sobre o privilégio de ser filha, de Maria e José, e que de presente de aniversário a você, Sr. Tata, eu digo em alto e bom tom: sou uma sortuda em ser um pouco Maria, um pouco José.

Um equilíbrio entre vocês dois que me ensinam a ser melhor todos os dias. Amo e respeito vocês acima de tudo e os tenho como os melhores exemplares de seres humanos que a vida poderia me dar, somos uma família de muitos privilégios!!! Privilégio que vem de berço. Para comemorar tudo isso, uma receita de família, que passa de geração para geração e é motivo de encontro e reunião de todos: pamonha de milho verde.
 
PAMONHA DE MILHO VERDE
 
INGREDIENTES
 
- 4 espigas de milho verdes com a palha
- 1 xícara (chá) de leite desnatado
- 3 colheres (sopa) de açúcar
 
MODO DE PREPARO
 
Descasque e rale as espigas. Se preferir, corte os grãos rentes ao sabugo e bata pulsando no liquidificador ou no processador de alimentos, até formar uma pasta grossa. Junte o leite e o açúcar e misture.

Lave a palha do milho e passe por água fervente. Coloque uma dentro da outra, formando um saco e dobre uma das extremidades ou amarre com uma tira de palha. Forme 4 sacos.

Divida o recheio e dobre ou amarre a outra extremidade. Se dobrar as extremidades, amarre a superfície para prender bem as dobras. Numa panela com bastante água fervente, coloque a pamonha para cozinhar durante 30 minutos. Retire e aguarde esfriar um pouco antes de servir.

*Este conteúdo é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

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