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20/05/2020 às 09h43min - Atualizada em 20/05/2020 às 09h43min

Por Lugares Incríveis

KELSON VENÂNCIO
É verdade que as premissas envolvendo diversos problemas psicológicos ou físicos entre duas pessoas que acabam se apaixonando estão bem batidas no cinema, já que foram muito exploradas nos últimos anos nas telonas. Mas confesso que ao ver o trailer de Por Lugares Incríveis fiquei muito empolgado pra assistir.

Violet Markey (Elle Fanning) e Theodore Finch (Justice Smith) têm suas vidas mudadas para sempre quando se conhecem. Juntos, eles se apoiam para curar os estigmas emocionais e físicos que adquiriram no passado. Quando todas as circunstâncias fazem com que a vida seja dolorosa, os dois amigos se consolam e descobrem que ainda vale a pena continuar tentando. O roteiro do filme é muito parecido com outros que já assistimos como A Culpa é das Estrelas, Um Amor Pra Recordar, A Cinco Passos de Você, e por aí vai. Mas mesmo sendo repetida, a história é interessante e consegue agradar o espectador na maioria do tempo, apesar de se perder no propósito principal no último ato.

É que acredito que escolheram fazer o público chorar no fim simplesmente com o romance entre os dois jovens do que se aprofundar mais no sofrimento específico de cada um por causa dos problemas psicológicos que ambos têm. Mas até lá o longa funciona bem.

Temos uma relação bem envolvente e gostosa de assistir entre os dois personagens, apesar desse amor surgir de forma muito rápida. É bonitinho ver os protagonistas tentando esquecer os problemas da vida valorizando os sentimentos entre eles e vindos de lugares simples que visitam durante a trama, mas que trazem significados importantes para a vida dos dois.

A química entre os atores também agrada bastante. E isso é regrado a uma boa trilha sonora e paisagens muito bonitas, daquelas típicas de filmes românticos dramáticos. Mas como disse, fiquei mais empolgado com a primeira hora de projeção do que com o desfecho dessa história de amor e sofrimento.
 
 
Nota 7



Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.


 
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