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23/04/2020 às 09h36min - Atualizada em 23/04/2020 às 09h36min

Creia criatura, é a economia!

JOSÉ AMARAL NETO, JORNALISTA
Os comerciantes não podem ser penalizados prejudicando a população. São também seres vivos que possuem famílias. Os empresários não podem ser responsabilizados sacrificando empregos. São pessoas iguais a qualquer ser vivente deste planeta. Todos sabem o que fazer. É preciso crer.
A base da economia em qualquer parte do mundo é gestada sob o pertencimento de cada gestor. Seja ao local de onde descende; ou a cidade que escolheu para montar seu negócio; suas articulações políticas e interesses familiares. Mas, jamais sem se esquecer da força que tem seu entendimento religioso sobre o que comercializa ou promove filantropia.
Mesmo pessoas que se dizem ateus professam a fé que acreditam ser a verdade. E mesmo assim, não se pode ignorar que tudo isso é que move a economia neste planeta chamado Terra. Você pode não gostar das empresas: “Wizzard”, “SOS Computadores”; ou da “Mary Kay”, “Forever21” e hotéis Marriott, no entanto, são empresas presentes na vida de milhões de pessoas.
Os fundadores dessas empresas colocaram a fé ante seus negócios como princípio da gestão que empreenderam com sucesso. Existem muitas outras empresas pequenas, médias e grandes que seguem o mesmo preceito. Formados que são os habitantes desse planeta na liturgia judaico-cristã. E antes disso nas crenças originais de deusas e deuses ancestrais.
Num tempo não muito longe a aids colocou o mundo em quarentena. E foi avassalador. E a fé sobreviveu. E não amadureceu o suficiente. Pois, o mesmo medo dos anos 1980/1990 está ainda mais avassalador. Este texto não tem a intenção de professar fé nenhuma.
A intenção é um alerta. Uma sirene de que é a falta de um entendimento daquilo que é de muitos, algo muito importante, e que está novamente sendo ignorado: a fé na religião. São tantos os que a trazem como verdade e, agora que é necessária, tem sido equivocadamente banalizada. A mesma religião que diz enfaticamente que ninguém é maior que o Arquiteto do Universo.
Como dar ênfase à força de um grupo de mulheres e homens que fechados em laboratório e, a mando de quem lhes detém o poder sobre comprometem a vida na Terra. Não conseguiram isso nem no Vietnam e nem na Síria. Essa seletividade agrada quem quer expandir sem ter custos com vida. Não é uma crítica; mas sim cenas recorrentes de mortes e mais mortes pelo bem de quem dita regras.
Regras que não vão de encontro aos que com o joelho no chão sabem com quem podem contar de verdade. O vírus dos anos 2020 não é a “coroa” da morte, mas é sim, a Ferrari da vida. A oportunidade de um reencontro com a valorização do dinheiro e a importância do trabalho. Igual a aids, vem pra chamar a atenção de que como está não pode continuar.
O que o governo brasileiro está fazendo de errado? Não se está aqui falando do seu líder. Mas sim, de seus membros responsáveis diretos pelo enfrentamento à essa crise. Estão seguindo todas as regras humanas impetradas pelos humanos da ONU e OMS – uma oportunidade para melhorar ainda mais a importância do SUS.
Um país com 200 milhões de habitantes e que faz fronteira com dez países ainda mais pobres e em crises políticas ainda mais sérias, e mesmo assim vem conseguindo dar respostas rápidas. Desde o início de fevereiro o governo vem alertando conforme recebe dados da ONU e OMS sobre o enfrentamento da pandemia.
São Paulo fez o carnaval: ignorou a situação. Rio de Janeiro fez o carnaval: ignorou a situação. Os estados portuários não ouviram “os sinos”. Os aeroportos internacionais do Brasil se fingiram de lesos. As agências financeiras e a bolsa de valores sumiram com seus martelos. Inocentes? Esses setores não jogam dinheiro ao vento. Possuem informações preciosas e sempre se antecipam. Por que não o fizeram? #VamosConversando


O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.

 
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