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15/04/2020 às 09h00min - Atualizada em 15/04/2020 às 09h00min

'Jumanji: A Próxima Fase'

KELSON VENÂNCIO
Foto: Divulgação

Como sou um apaixonado pelo filme original de 1995 estrelado pelo saudoso Robin Williams, ainda continuo achando este clássico a melhor adaptação do livro infantil já feita até hoje. Mas não posso negar que as novas versões me agradaram bastante também. Nessas produções mais atuais, a história tradicional que conhecíamos foi mudada. O jogo de tabuleiro deu lugar a um video-game e os jogadores são sugados pelo aparelho enquanto que no passado os personagens de Jumanji vinham para o mundo real (o que deve mudar numa possível nova continuação como vimos no fim do último longa). E confesso que gostei ainda mais desta segunda parte que o anterior.

Apesar do roteiro não ser lá essas coisas, já que nos mostra uma história bobinha de uma pedra mágica que acabou caindo em mãos erradas e precisa ser recuperada pelos nossos heróis, o desenvolvimento dessa trama até que agrada bastante. Pode até parecer estranho eu falar isso, mas é que as situações desencadeadas por esta premissa são muito legais. Até chegar ao objetivo principal, que é mostrar a tal pedra ao sol e gritar “Jumanji” no fim, os personagens principais passam por inúmeras aventuras bem interessantes, e é justamente isso que agrada bastante nesta continuação. Temos um longa recheado de boas sequências de ação com excelentes efeitos visuais. Dá pra ver que dessa vez gastaram uma boa grana nessa área e isso é muito bom pois o resultado final é de encher os olhos. A trilha sonora também é fantástica e ajuda a melhorar ainda mais a nossa experiência com cada cena que vemos. Sem contar que para os apaixonados em games antigos, Jumanji é sem dúvida um filme saudosista que nos lembra nossa época de Atari, Mega-Drive, Super Nintendo, etc.

Mas pra mim o maior destaque deste de “A Próxima Fase” é o elenco que está muito bom. A química entre os atores é incrível e os diálogos desenvolvidos para que eles interpretassem os personagens também agradam bastante. E pra mim foi um enorme acerto terem mudado os “avatares” da maioria dos jogadores. No início foi difícil acostumar com isso e identificar quem era quem no jogo/filme. Mas quando isso é feito, somos agraciados com atuações ainda melhores que no primeiro longa. Ter dois ícones como Danny DeVito e Danny Glover na produção foi um presente. Nas participações deles fora do jogo, eles arrebentam. E dentro de Jumanji também. E nesse caso, é claro que temos de dar mérito total a Dwayne Johnson e Kevin Hart que acabam sendo uma diversão à parte imitando os veteranos atores. Eu ri muito das interpretações dos dois e pra mim parecia que realmente estava vendo os idosos nos corpos do mais novos.

Jumanji pode não ter uma história incrível, mas diverte bastante. E quando se fala em muita diversão, como nos jogos de antigamente, a gente nem se importava com a história não é mesmo?

Nota 7

*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
























 

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