Foi confirmada a ausência das Olimpíadas do Japão em 2020. Após oito décadas, Tóquio se vê novamente obrigada a deixar as Olimpíadas para depois. Para quem não sabe, em 1940 já havia um desenho da Segunda Guerra Mundial e expansão colonial no Japão.
Hoje o adiamento se faz pela pandemia da Covid-19, a conhecida Pandemia do medo. O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Japão sofreram várias críticas sobre as tentativas de execução das Olimpíadas mesmo em meio ao caos do novo vírus.
Na verdade não teríamos clima algum para um evento tão importante e glorioso no mundo.
As Olimpíadas são um marco, ápice do esporte no mundo e vários atletas fizeram campanhas para que a mesma fosse adiada. Faltou sensibilidade por parte dos organizadores do Comitê Olímpico Internacional, que já têm uma imagem extremamente arranhada pelas conduções e condições do passado.
No futebol, o Brasil recebe uma péssima notícia, são onze jogadores que estarão acima da idade permitida para a disputa das Olimpíadas. Os goleiros Lucas Perri (São Paulo) e Cleiton (Red Bull Bragantino), os zagueiros Gabriel (Lille), Luiz Felipe (Lazio) e Lyanco (Torino), os meios campistas Lucas Paquetá (Milan), Wendel (Sporting), Maycon (Shakthar Donetsk) e Matheus Henrique (Grêmio) e os laterais Ayrton (Spartak Moscou) e Caio Henrique (Grêmio). Claro que o Alisson e o Neymar, que são dois jogadores mais velhos, mas permitidos pela organização para a participação, estarão na lista.
Esses foram os nomes que estiveram na convocação do Professor André Jardine, sem contar que Bruno Guimarães e Gabriel Jesus não estarão com idade olímpica, aliás os dois já foram convocados pelo Tite.
Sem tempo para treinar, a política será crucial: manter as idades, personagens, a busca de índices em esportes individuais, tudo ainda precisa ser revisto pelo COI.
A mesma pressão dos atletas citados acima e dos comitês de cada País.
No futebol, o Brasil será prejudicado, muito prejudicado.
Resta-nos esperar acontecer.
*Esta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.