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02/02/2020 às 09h57min - Atualizada em 02/02/2020 às 09h57min

Lula, livros, café e cachaça

JOÃO BOSCO
Tive algumas experiências com livros. De produção própria de quatro títulos até a comercialização de best-sellers.   Quem me conhece sabe que falo do extinto AL. Uma livraria-bar-café.  Muita fumaça e pouca brasa.  O bar, se quisesse, funcionaria a todo o vapor. O café, era como o cachorro correndo atrás do rabo: se tem pão de queijo quente, não tem cliente: se tem cliente, não tem pão de queijo quente. Aliás, mais cachaça do que café.  A livraria, o caos. No Natal que antecedeu ao fechamento, o faturamento mal deu para pagar a conta de água do DMAE.  Falo sério! E tinha todos os títulos mais vendidos listados pela Veja e Folha.  Toco nesse assunto, justamente quando se constata que, por cinco anos consecutivos, a venda de livros tem despencado no mercado nacional e a média de consumo anual é de 2,5 livros por brasileiros, em contraponto ao ex-presidente Lula, dito antes avesso à leitura, que leu mais de 40 livros, em 580 dias de prisão. O Brasil  carece desse tipo de leitor. Se por um lado diminui o mercado de flibusteiro, por outro lado aumenta o mercado livreiro. 


*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.
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