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13/11/2019 às 08h30min - Atualizada em 13/11/2019 às 08h30min

'Eli'

KELSON VENÂNCIO
Foto: Divulgação

Confesso que antes de assistir este filme, nunca havia visto algo sobre ele. Nenhuma notícia, pôster, comercial ou trailer. Liguei a TV e como sempre faço quando acesso a Netflix fui ver as novidades. Quando li a sinopse a premissa me interessou e apesar de ter outras boas opções para ver, decidi arriscar. E foi uma experiência incrível.

No novo terror da Netflix, Eli, um garoto com um distúrbio auto-imune é levado para um centro de tratamento remoto na última esperança de curar sua condição. Mas o final revela que há mais em sua doença do que o que é conhecido.

Sem enrolação, a trama já nos mostra um casal em viagem levando o filho com este grave problema de saúde para uma enorme casa antiga onde funciona uma espécie de clínica para o tratamento de pessoas com esse tipo de enfermidade. Lá, uma imunologista vai tentar salvar a criança com um método bastante duvidoso.

Com tantos procedimentos cirúrgicos e uma forte medicação, o garoto começa a ver espíritos que lhe causam pânico. E ninguém acredita que aquilo é real sendo justificado nas alucinações causadas pelos remédios.

A trama é interessante já que leva o espectador a dois caminhos: o primeiro é de que os espíritos existem de verdade e o segundo que o menino realmente está passando por um período de mente frágil. Com essas duas hipóteses somos envolvidos profundamente na história que ainda nos revela um final extremamente surpreendente, daqueles que nos deixa pasmos com a conclusão muito satisfatória.

Além do ótimo roteiro, o longa nos traz ótimas atuações com destaque para o garoto Charlie Shotwell que interpreta Eli de uma forma brilhante. Ainda temos uma fotografia muito bem feita, trilha sonora pesada para o clima de suspense e terror e excelentes efeitos especiais. Para finalizar, a direção de Ciarán Foy é incrível com tomadas assustadoras e sequências com ângulos de tirar o fôlego. Um dos melhores filmes de terror que assisti.

Nota 9

*O conteúdo desta coluna é de responsabilidade do autor e não representa, necessariamente, a opinião do Diário de Uberlândia.







 

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