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04/07/2018 às 07h43min - Atualizada em 04/07/2018 às 07h43min

'Godless'

KELSON VENÂNCIO | COLUNISTA
Divulgação
Logo na primeira frase da minha análise sobre “Godless” faço questão de deixar b em claro que esta é sem dúvida uma das melhores séries que já assisti. É uma produção impecável, a qual não consegui encontrar um defeitinho sequer.
“Godless” gira em torno de um bandido implacável que aterroriza o Oeste. Ele é Frank Griffin (Jeff Daniels), um fora-da-lei à procura de Roy Goode (Jack O'Connell), seu antigo parceiro transformado em inimigo mortal. Enquanto Roy se esconde no rancho de Alice Fletcher (Michelle Dockery), a busca incessante de Frank o leva até a pequena cidade de La Belle, cuja população é inteiramente formada por mulheres.

O roteiro desta série é uma das narrativas mais envolventes e empolgantes que já acompanhei. A história é extremamente bem escrita e ao longo dos sete capítulos vai te prendendo cada vez mais em uma trama muito bem amarrada que consegue alcançar todos os objetivos propostos desde os primeiros minutos de projeção. Com um tema central, mas contando pequenas histórias paralelas, usando inclusive um excelente recurso com uma paleta de cores quase preta e branca para mostrar flashbacks, todas as pontas são fechadas, de todos os personagens. A premissa também é cheia de surpresas e no fim tudo nos é respondido com um final surpreendente e emocionante.

Mas de nada adiantaria uma excelente história se não fosse contada da maneira certa. E em todos os quesitos “Godless” arrasa. A direção de Scott Frank que também é o criador e roteirista da série é uma aula de cinema. O cineasta é capaz de nos presentear com sequências incríveis e encerra com uma “season finale” de tirar o fôlego num dos melhores tiroteios já vistos no melhor estilo faroeste.

As atuações também são fantásticas. Desde os mais novos aos mais experientes. Todos os atores, até mesmo os coadjuvantes dão um show em atuações. Mas como não elogiar incansavelmente o veterano Jeff Daniels que já foi um bobão engraçadíssimo em “Debi&Loide” e muda da água para o vinho para se caracterizar como Frank Griffin, um vilão espetacular e aterrorizante. Atuação perfeita!

“Godless” ainda nos brinda com muitas outras inúmeras características marcantes como a cenografia, o figurino, os efeitos especiais (extremamente naturais), uma trilha sonora incrível e claro, uma fotografia belíssima de encher os olhos e de fazer qualquer um se emocionar.

Nota 10
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