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29/03/2018 às 11h20min - Atualizada em 29/03/2018 às 11h20min

Programação Neurolinguística e objetivos

APARECIDA COSTA GARCIA | MASTER PRACTITIONER EM PNL E TERAPEUTA COMPORTAMENTAL

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma área do conhecimento humano que, através da compreensão dos mecanismos da mente, usa a linguagem para transformar sua estrutura de funcionamento. Explicando mais a fundo: nossas atitudes e comportamentos possuem padrões externos de funcionamento, que atingiam determinados resultados. Além desses padrões, observou-se que essas pessoas tinham padrões internos, como ideias e crenças. Esses padrões internos possuem um peso enorme nas conquistas e caminhos rumo ao sucesso.

Em outras palavras: nossas ações e comportamentos são regidos por uma organização interna de pensamentos e emoções. Essa estrutura interior tem uma influência direta sobre tudo o que fazemos e, consequentemente, nos resultados.

Isso quer dizer que, antes de tomarmos uma atitude, existe todo um processo interno que a precede. Nossas crenças, emoções e verbalizações são motores norteadores, e podem determinar o sucesso ou o fracasso das nossas ações.

Apesar de serem padrões cristalizados na nossa mente, nós não conseguimos perceber esses modelos mentais e agimos de forma automática. Por isso temos a tendência a afirmar que agimos por impulso. A PNL propõe a organização interna do indivíduo, baseada na maneira como cada um capta, processa e devolve ao mundo a sua percepção por meio dos três sentidos – o visual, o auditivo e o cinestésico. É uma questão estratégica. A maneira como a pessoa combina os elementos [sentidos] irá determinar o êxito ou o fracasso em determinada área. Por isso a PNL funciona como um instrumento organizador desse processo interno. É um manual de instrução da mente.

Programas mentais partindo do pressuposto de que assim como a linguagem, o comportamento e o pensamento humanos também são seres organizados e estruturados cuja alteração provoca mudanças no significado, na década de 70, o analista de sistemas Richard Bandler e o linguista John Grinder da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) se reuniram para estudar esse fenômeno. Analisaram o comportamento de três terapeutas de renome – Fritz Perls, Virgínia Satir e Milton Erickson – e descobriram que por trás do sucesso destes profissionais havia um modelo de terapia que podia ser ensinado, e que foi denominado por eles de Programação Neurolinguística.

O termo refere-se a “programas mentais” que consciente ou inconscientemente o indivíduo cria e que são responsáveis pela forma como cada um se comporta diante das experiências. Os modelos mentais são crenças e concepções enraizadas, que se formaram com base nos ensinamentos que recebemos e experiências vividas.

Tudo isso foi cultivado a partir das relações com outras pessoas, com o meio externo, desde a infância. Foi assim que desenvolvemos a visão de mundo. No entanto, algumas experiências negativas resultaram numa formulação mental equivocada, e os efeitos perpetuaram até a vida adulta.

A Programação Neurolinguística vai ao âmago da questão e busca deslindar os padrões de pensamento.  Procedimentos meditativos e hipnóticos são aplicados pela PNL para facilitar o manejo dos pensamentos. Dessa forma, é possível promover a alteração da consciência e acessar os estímulos internos mais ocultos.
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