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23/02/2018 às 17h48min - Atualizada em 23/02/2018 às 17h48min

Empresário foragido é detido em Cuiabá

ISABEL GONÇALVES | REPÓRTER
Mais de 80 pessoas foram presas durante primeira fase da Operação Fênix | Foto: Vinícius Romario

Um empresário foragido da Operação “Fênix”, deflagrada em dezembro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Uberlândia e outras cidades, foi preso em Cuiabá (MT) na última quarta-feira (21).

Cleudison Chaves Santana, de 39 anos, é dono de um posto de gasolina em Cuiabá, localizado na saída para Chapada dos Guimarães. De acordo com informações do promotor de Justiça Daniel Marotta Martinez, da unidade regional de Uberlândia do Gaeco, Santana é suspeito de integrar uma organização criminosa desarticulada durante a operação. Ainda segundo Martinez, o suspeito pagou propina a policiais envolvidos no esquema para não ser preso por porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil em Cuiabá, o Ministério Público do Estado (MPE) foi comunicado da prisão de Cleudison Santana, que se encontra à disposição da Justiça mineira. Conforme o promotor Martinez, o empresário será trazido para Uberlândia.

OPERAÇÃO FÊNIX

Na primeira fase da Operação Fênix, deflagrada em dezembro de 2017 em Uberlândia e dez cidades da região, além de outros dois Estados, 80 pessoas foram presas, dentre elas 39 investigadores da Polícia Civil, nove delegados e um ex-delegado. Entre os detidos estavam o delegado-chefe do 9º Departamento de Polícia Civil de Uberlândia, Hamilton Tadeu Lima, e um ex-chefe do 9º Departamento, Samuel Barreto, que foi solto recentemente após habeas corpus.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os suspeitos são investigados em cerca de 15 crimes, incluindo participação em roubos de cargas, receptação, porte e comércio ilegal de armas de fogo, estelionato e corrupção ativa.

Já na 2ª fase da Operação Fênix, deflagrada no dia 19 de fevereiro, três mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Uberlândia. De acordo com o Gaeco, os alvos das ações foram dois advogados e o delegado da Polícia Civil André Vinicius Corazza, já recolhido na Casa de Custódia da Polícia Civil, em Belo Horizonte, em razão de outras cinco ordens de prisão preventiva decorrentes da primeira fase da operação.
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