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16/01/2018 às 17h13min - Atualizada em 16/01/2018 às 17h13min

Pesquisa usa abelhas para aumentar produção de maracujá

DA REDAÇÃO
Abelha Xylocopa macho sugando néctar na flor do maracujá-amarelo / Foto: Camila Nonato Junqueira

O trabalho realizado pelo Grupo de Estudos em Genética Molecular e Evolutiva de Abelhas, sob orientação da professora do Instituto de Genética e Bioquímica (Ingeb) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Rute Magalhães Brito, busca atuar a partir da noção de que a seleção e alterações genéticas já fazem parte de nosso cotidiano, seja na agricultura, pecuária ou em práticas assistidas de reprodução humana. Diante disso, uma das vertentes do grupo inclui o uso de espécies polinizadoras para aumento na produção agrícola de forma ecologicamente responsável.

Uma parte da pesquisa é realizada com abelhas Xylocopa, também conhecidas como abelhas carpinteiras, uma das principais polinizadoras do maracujá-amarelo. Brito, junto a alunos do Curso de Biotecnologia, realizam o trabalho de comparação de diferentes populações de abelhas. Eles criaram um grupo específico na UFU e comparam seu efeito polinizador com o de espécimes encontradas em outras áreas.

“Você pode colocar os bambus num local pra ter uma grande quantidade de abelhas e levar para perto da cultura para aumentar a produção e ver na prática os efeitos da polinização cruzada”, explica a professora.

O grupo comparou o DNA das abelhas criadas no Campus Umuarama com aquelas já presentes na Fazenda do Glória, na Fazenda Água Limpa e na Reserva Ecológica do Panga. 
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